ELON MUSK  IMPÕE EXPULSÃO DO EMBAIXADOR SUL-AFRICANO

Os Estados Unidos expulsaram o embaixador da África do Sul por ser um “político que incita ódio racial e odeia a América”. O secretário de Estado Marco Rubio publicou na plataforma X na sexta-feira à noite, afirmando que Ebrahim Rasool “não é mais bem-vindo ao nosso grande país” porque “odeia a América e Presidente dos Estados Unidos”.

“Não temos nada a discutir com ele e, portanto, ele é considerado Persona non grata”, disse Marco Rubio. As relações entre os EUA e a África do Sul têm sido tensas desde que Donald Trump voltou à Casa Branca em Janeiro.

O presidente cortou a ajuda financeira ao país e criticou tanto a sua política de terras, voltada para reduzir as disparidades raciais, quanto o caso de genocídio contra Israel no Tribunal Penal Internacional (TPI).

Trump, sem nenhuma evidência de apoio, afirmou que “a África do Sul está confiscando terras” e que “certas classes de pessoas” estão sendo tratadas “muito mal” lá.

Elon Musk, seu aliado próximo e chefe do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), afirmou que os sul-africanos brancos (ele próprio sul-africano) tornaram-se vítimas das “leis de propriedade racistas”.

A nova legislação, aprovada em Janeiro, facilita a expropriação de terras pelo governo em nome do interesse público. A expulsão ocorre após Rasool ter participado num seminário online em que afirmou que Trump está a liderar um movimento “supremacista branco” na América.

Rubio postou um relatório de notícias sobre o webinar juntamente com seu anúncio. A expulsão tem a “mão invisível” de Elon Musk, que tem tido problemas com Julius Malema.

Quando a política internacional se mistura com interesses pessoais e agendas raciais, o jogo de poder perde qualquer pretensão de justiça. A verdadeira face do poder não se esconde atrás de discursos vazios, mas se revela nas acções que moldam o destino de nações e afectam o povo.

Por Malundo Kudiqueba

Artigos Relacionados

Leave a Comment